FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES EM INICIANTES DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS EM UMA ACADEMIA DE GINÁSTICA

Autores

  • Alan Moraes UNIVALI

Resumo

Introdução: A prática regular dos exercícios físicos tem sido considerada uma das estratégias mais importantes para a prevenção e tratamento dos principais fatores de risco coronarianos e consequentemente da diminuição do risco de morte. As doenças cardiovasculares são as maiores responsáveis pela mortalidade atualmente, tornando-as alvo importante para os profissionais de saúde desenvolverem estratégias seguras e eficientes para a prevenção, tratamento e diminuição do risco de morte. A inserção em um programa de exercícios físicos preconiza a realização de um processo de diagnóstico completo, que contenha avaliação da composição corporal, testes de aptidão física e triagem dos fatores de risco. Objetivo: Descrever a prevalência dos fatores de risco cardiovasculares em indivíduos iniciantes em programa de exercícios em academia de ginástica. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa documental de levantamento, de caráter descritivo e correlacional, de abordagem quantitativa. A amostra foi caracterizada por alunos que ingressaram em uma academia de ginástica em Balneário Camboriú, nos anos de 2017, 2018 e 2019,  de ambos os gêneros, com idade superior a 18 anos, e foram  analisados os dados relacionados  aos fatores de risco cardiovasculares (hipertensão, colesterol elevado, obesidade, sedentarismo, tabagismo, hereditariedade e idade) apontados por eles nas anamneses do processo de avaliação. Os dados foram extraídos do Banco de Dados-SQL server, pelo técnico de informática sem nenhum tipo de identificação pessoal. Resultados: De acordo com os dados, o sedentarismo referido por 1356 (40,33%) dos 3362 avaliados, foi o fator de risco prevalente, seguido pela hereditariedade (n= 863, 25,67%), idade (n= 532, 15,82%; homens, maior ou igual à 45 anos e mulheres maior ou igual à 55 anos),  obesidade (n= 404,12,02%),  tabagismo (n= 352,10,46%), colesterol elevado (n=330, 9,01%), e por último a hipertensão (n= 188, 5,59%). Conclusão: Dentre os fatores de risco analisados, o sedentarismo foi o fator de risco prevalente em todos os anos pesquisados, apresentando um aumento da prevalência a cada ano. O incentivo à prática de exercícios deve ser preconizado pelos profissionais da saúde com a garantia da segurança na prestação de serviços para indivíduos tanto para indivíduos de baixo risco, e principalmente aos de alto risco. 

Palavras-chave: Doenças cardiovasculares. Fatores de risco. Exercícios físicos.

Biografia do Autor

Alan Moraes, UNIVALI

Introdução: A prática regular dos exercícios físicos tem sido considerada uma das estratégias mais importantes para a prevenção e tratamento dos principais fatores de risco coronarianos e consequentemente da diminuição do risco de morte. As doenças cardiovasculares são as maiores responsáveis pela mortalidade atualmente, tornando-as alvo importante para os profissionais de saúde desenvolverem estratégias seguras e eficientes para a prevenção, tratamento e diminuição do risco de morte. A inserção em um programa de exercícios físicos preconiza a realização de um processo de diagnóstico completo, que contenha avaliação da composição corporal, testes de aptidão física e triagem dos fatores de risco. Objetivo: Descrever a prevalência dos fatores de risco cardiovasculares em indivíduos iniciantes em programa de exercícios em academia de ginástica. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa documental de levantamento, de caráter descritivo e correlacional, de abordagem quantitativa. A amostra foi caracterizada por alunos que ingressaram em uma academia de ginástica em Balneário Camboriú, nos anos de 2017, 2018 e 2019,  de ambos os gêneros, com idade superior a 18 anos, e foram  analisados os dados relacionados  aos fatores de risco cardiovasculares (hipertensão, colesterol elevado, obesidade, sedentarismo, tabagismo, hereditariedade e idade) apontados por eles nas anamneses do processo de avaliação. Os dados foram extraídos do Banco de Dados-SQL server, pelo técnico de informática sem nenhum tipo de identificação pessoal. Resultados: De acordo com os dados, o sedentarismo referido por 1356 (40,33%) dos 3362 avaliados, foi o fator de risco prevalente, seguido pela hereditariedade (n= 863, 25,67%), idade (n= 532, 15,82%; homens, maior ou igual à 45 anos e mulheres maior ou igual à 55 anos),  obesidade (n= 404,12,02%),  tabagismo (n= 352,10,46%), colesterol elevado (n=330, 9,01%), e por último a hipertensão (n= 188, 5,59%). Conclusão: Dentre os fatores de risco analisados, o sedentarismo foi o fator de risco prevalente em todos os anos pesquisados, apresentando um aumento da prevalência a cada ano. O incentivo à prática de exercícios deve ser preconizado pelos profissionais da saúde com a garantia da segurança na prestação de serviços para indivíduos tanto para indivíduos de baixo risco, e principalmente aos de alto risco. 

Palavras-chave: Doenças cardiovasculares. Fatores de risco. Exercícios físicos.

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Publicado

2022-09-13

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