MORTALIDADE PREMATURA (30 A 69 ANOS) POR DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) NO EXTREMO OESTE CATARINENSE

Autores

  • Bruna Pertusatti Zopelaro
  • Daniela Paula Marion Santin
  • Luana Patricia Marmitt
  • Luciano Fiorentin
  • Mágda Letícia Pedroso Pereira
  • Sirlei Fávero Cetolin
  • Vilma Beltrame

Resumo

Introdução: As principais causas da mortalidade prematura são representadas pelas Doenças Crônicas Não Transmissíveis – DCNT, as quais também são responsáveis por elevados índices de mortalidade geral, em especial nos países em desenvolvimento. As mortes prematuras elevam os números de anos potenciais se vida perdidos e reduzem a qualidade de vida, tornando-se um indicador negativo para a saúde. A mortalidade prematura por DCNT pode ser considerada evitável, mas para isso, inicialmente é necessário reconhecer o seu comportamento. Objetivo: Analisar a prevalência de mortes prematuras (entre 30 a 69 anos) por Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Extremo Oeste Catarinense. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, retrospectivo de delineamento transversal, com dados secundários extraídos do sistema de registros de mortalidade do DATASUS, sobre os casos mortes prematuras (30 a 69 anos) ocorridas entre os anos de 2016 a 2020, no Extremo Oeste de Santa Catarina. Resultados: Entre os anos de 2016 a 2020 identificou-se a ocorrência de 1.621 mortes prematuras por DCNT no Extremo Oeste de Santa Catarina. Entre os cinco anos, houve uma redução progressiva, e a diferença entre 2020 em relação à 2016 foi de 76 casos, uma redução de 21% no percentual de ocorrência anual. Esse resultado foi diferente do Estado de Santa Catarina, que até 2019 registrou pequeno aumento anual e somente 2020 teve discreta redução e Brasil, o qual apresentou oscilações anuais entre os números de mortes prematuras por DCNT. Dentre as causas, as Neoplasias (tumores) malignos foram responsáveis por mais da metade das mortes prematuras 51,38% (n=833), seguidos por doenças do aparelho circulatório com 33,49% (n=543), doenças do aparelho respiratório 9,74% (n=158) e Diabetes Mellitus 5,36% (n=87). O sexo masculino apresentou maior ocorrência de mortes prematuras por DCNT 61% (n=989) em relação ao feminino. Conclusões: Na região do Extremo Oeste (SC) a mortalidade prematura por DCNT apresentou redução entre os anos pesquisados. Das quatro causas básicas de DCNT, as neoplasias representaram mais da metade das ocorrências e em relação ao sexo, os homens são os que mais morrem antes de completar 70 anos.

Palavras-chave: Registros de mortalidade. Doença Crônica. Anos potenciais de vida perdidos.

Fonte de Financiamento. Apoio financeiro: O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.

Biografia do Autor

Luciano Fiorentin

Introdução: As principais causas da mortalidade prematura são representadas pelas Doenças Crônicas Não Transmissíveis – DCNT, as quais também são responsáveis por elevados índices de mortalidade geral, em especial nos países em desenvolvimento. As mortes prematuras elevam os números de anos potenciais se vida perdidos e reduzem a qualidade de vida, tornando-se um indicador negativo para a saúde. A mortalidade prematura por DCNT pode ser considerada evitável, mas para isso, inicialmente é necessário reconhecer o seu comportamento. Objetivo: Analisar a prevalência de mortes prematuras (entre 30 a 69 anos) por Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Extremo Oeste Catarinense. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, retrospectivo de delineamento transversal, com dados secundários extraídos do sistema de registros de mortalidade do DATASUS, sobre os casos mortes prematuras (30 a 69 anos) ocorridas entre os anos de 2016 a 2020, no Extremo Oeste de Santa Catarina. Resultados: Entre os anos de 2016 a 2020 identificou-se a ocorrência de 1.621 mortes prematuras por DCNT no Extremo Oeste de Santa Catarina. Entre os cinco anos, houve uma redução progressiva, e a diferença entre 2020 em relação à 2016 foi de 76 casos, uma redução de 21% no percentual de ocorrência anual. Esse resultado foi diferente do Estado de Santa Catarina, que até 2019 registrou pequeno aumento anual e somente 2020 teve discreta redução e Brasil, o qual apresentou oscilações anuais entre os números de mortes prematuras por DCNT. Dentre as causas, as Neoplasias (tumores) malignos foram responsáveis por mais da metade das mortes prematuras 51,38% (n=833), seguidos por doenças do aparelho circulatório com 33,49% (n=543), doenças do aparelho respiratório 9,74% (n=158) e Diabetes Mellitus 5,36% (n=87). O sexo masculino apresentou maior ocorrência de mortes prematuras por DCNT 61% (n=989) em relação ao feminino. Conclusões: Na região do Extremo Oeste (SC) a mortalidade prematura por DCNT apresentou redução entre os anos pesquisados. Das quatro causas básicas de DCNT, as neoplasias representaram mais da metade das ocorrências e em relação ao sexo, os homens são os que mais morrem antes de completar 70 anos.

Palavras-chave: Registros de mortalidade. Doença Crônica. Anos potenciais de vida perdidos.

Fonte de Financiamento. Apoio financeiro: O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.

Downloads

Publicado

2022-09-13

Edição

Seção

Resumos do evento