SABERES TRADICIONAIS DOS POVOS AMAZÔNICOS E MEIO AMBIENTE: A COMPLEXIDADE DA PROTEÇÃO JURÍDICA

Autores

  • Monica Nazaré Picanço Dias UNIVALI/SC

DOI:

https://doi.org/10.14210/rdp.v7n3.p2305-2335

Palavras-chave:

Povos amazônicos, Saberes tradicionais, Proteção jurídica.

Resumo

O presente artigo busca discutir a proteção legal dos povos e saberes tradicionais versus a questão das áreas protegidas da Amazônia. Os objetivos foram balizados, portanto, na montagem de um arcabouço teórico com a finalidade de demonstrar a importância de uma tutela jurídica que possa, de forma efetiva, proteger os saberes desses povos tradicionais relacionados especificamente à conservação desse meio ambiente. E, a partir de um breve estudo e análise da legislação, no que diz respeito exclusivamente ao tema, buscou-se comprovar – em decorrência das dificuldades quanto às formulações de definições e conceitos – a falta de efetividade dessa proteção. Nesse sentido, procurou-se demonstrar que os conhecimentos tradicionais são um produto da cultura milenar dos povos da região e que, por essa cultura ter contribuído para a conservação e enriquecimento do meio ambiente, esses conhecimentos, como também a própria permanência dessa cultura em áreas protegidas da Amazônia, devem, necessariamente, ser tutelados pelo ordenamento jurídico brasileiro.

 

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Como Citar

DIAS, M. N. P. SABERES TRADICIONAIS DOS POVOS AMAZÔNICOS E MEIO AMBIENTE: A COMPLEXIDADE DA PROTEÇÃO JURÍDICA. Revista Eletrônica Direito e Política, [S. l.], v. 7, n. 3, p. 2305–2335, 2014. DOI: 10.14210/rdp.v7n3.p2305-2335. Disponível em: https://arquivo.periodicos.univali.br/index.php/rdp/article/view/5587. Acesso em: 28 abr. 2025.

Edição

Seção

Artigos