Entrevista com Freda Indursky
DOI:
https://doi.org/10.14210/vd.v20n1.p125-132Resumo
O número diário de óbitos, em consequência do coronavírus, ainda gira em torno de dois mil no Brasil, enquanto o processo de imunização, iniciado tardiamente após um ano de pandemia no país, segue a passos lentos, atingindo cerca de 20% da população brasileira com a aplicação da primeira dose – principalmente das vacinas da Pfizer e Astrazeneca. Apesar dessa situação gravíssima, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) investe seu tempo e sua energia na campanha eleitoral para 2022. A imprensa nacional costuma expor a situação precária dos hospitais públicos no atendimento aos infectados, e vem acompanhando de perto o desenrolar da CPI da Pandemia, instaurada pelo Senado para investigar a (ir)responsabilidade do governo federal no agravamento da doença no Brasil. Sobre este contexto, a professora Vera Sommer conversa com Freda Indursky, professora titular e convidada que atua junto ao Programa de Pós-Graduação em Letras, da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), ministrando disciplinas e orientando doutorandos, cujos projetos se inscrevam na Linha de Pesquisa Análises Textuais e Discursivas. Nesta entrevista, realizada por e-mail entre os dias 26 e 31 de maio de 2021, Freda afirma que as redes sociais se tornaram um espaço propício para o gabinete de ódio, que divulga fake news, distorce fatos, incita os seguidores a manifestarem-se com violência, ataca as instituições, colocando a democracia permanentemente em perigo. A docente também adianta que, “com a política desse despresidente e de seus sucessivos ministros da Saúde, a mortandade que estão patrocinando servirá para diminuir os gastos com a aposentadoria dos idosos, inúteis para o deus mercado. [...] trata-se da implementação de uma necropolítica”.Downloads
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