As vozes e diálogos do novo cinema iraniano

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14210/vd.v20n2.p33-46

Palavras-chave:

Irã, realismo subjetivo, cinema de poesia

Resumo

Pluralidade e hibridação poética são elementos imanentes à estética do cinema de arte produzido no Irã. As temáticas universais, a autorreflexividade e a forte presença do cerceamento do Islã moldaram, ao longo dos anos, uma nova forma de fazer cinema que os realizadores persas encontraram para expressar a realidade social do país. As vozes humanistas e realistas dialogam com a proposta do Neorrealismo Italiano, a autonomia criativa dos realizadores remete ao movimento inovador da Nouvelle Vague francesa e, em alguns aspectos, ao Terceiro Cinema.Neste artigo, pretendemos elucidar o controle do estado sobre o cinema do Irã e as estratégias estéticasde um cinema de poesia e realismo subjetivo exclusivas dos realizadores para contornar o sistema de coerção do estado islâmico.

Biografia do Autor

Michele Aline Jeremias de La Cruz, UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

Michele Aline Jeremias de La Cruz-Mestranda do PPGCom – UTP - Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Linguagens da Universidade Tuiuti do Paraná , na Linha de Estudos de Cinema e Audiovisual. Membro do GP CIC-CNPQ (em parceria com CIAC – Portugal). Bacharel em Pedagogia e Especialista em Gestão de organizações educacionais pela Universidade Positivo. E-mail: programacine20@gmail.com

Denize Araujo, Universidade Tuiuti do Paraná

PhD Univ of California, Riverside-USA; Pós-Doutora Univ do Algarve, Portugal; Docente PPGCom-UTP, Linha de Pesquisa Estudos de Cinema e Audiovisual; Coordenadora da Pós em Cinema CINEX, GP CIC-CIAC, NPPA (UTP); Membro do Conselho Internacional e do Scholarly Review Committee e Chair GT Visual Culture -IAMCR; Curadora Animatiba e FICBIC; Diretora do Clipagem - Centro de Cultura Contemporânea

Downloads

Publicado

2021-12-17

Edição

Seção

ARTIGOS E RELATOS DE PESQUISA