Corpo à deriva: pensando diferença e identidade sob a perspectiva da cultura da presença
DOI:
https://doi.org/10.14210/vd.v14n01.p%25pResumo
As pequisas na área de comunicação e cultura têm se valido do polifônico conceito de identidade, que costuma transitar entre a ideia de um aspecto essencial e estável do sujeito e a noção de algo ficcional e flexível. A proposta deste artigo é repensar o conceito de identidade sob a perspectiva do corpo, tentando escapar da armadilha de se situar em um desses dois polos. Recorremos à discussão de Hans Ulrich Gumbrecht sobre a cultura do sentido e a cultura da presença e como esta última sugere nova abordagem: não uma corporeidade que expresse uma identidade já constituída, mas que a construa pela presença. Auxiliam-nos a filosofia nietzschiana, que define o sujeito como puro efeito de relações, e o pensador Mario Perniola, que, alternativamente às ideias de sujeito e objeto, propõe que pensemos o corpo como “coisa que sente”.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os artigos submetidos a revista Vozes e Diálogo estão licenciados conforme CC BY. Para mais informações sobre essa forma de licenciamento, consulte: http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
A disponibilização é gratuita na Internet, para que os usuários possam ler, fazer download, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos, processá-los para indexação, utilizá-los como dados de entrada de programas para softwares, ou usá-los para qualquer outro propósito legal, sem barreira financeira, legal ou técnica.
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão para publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.