Corpo à deriva: pensando diferença e identidade sob a perspectiva da cultura da presença

Autores

  • Daniele Castro Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.14210/vd.v14n01.p%25p

Resumo

As pequisas na área de comunicação e cultura têm se valido do polifônico conceito de identidade, que costuma transitar entre a ideia de um aspecto essencial e estável do sujeito e a noção de algo ficcional e flexível. A proposta deste artigo é repensar o conceito de identidade sob a perspectiva do corpo, tentando escapar da armadilha de se situar em um desses dois polos. Recorremos à discussão de Hans Ulrich Gumbrecht sobre a cultura do sentido e a cultura da presença e como esta última sugere nova abordagem: não uma corporeidade que expresse uma identidade já constituída, mas que a construa pela presença. Auxiliam-nos a filosofia nietzschiana, que define o sujeito como puro efeito de relações, e o pensador Mario Perniola, que, alternativamente às ideias de sujeito e objeto, propõe que pensemos o corpo como “coisa que sente”.

Biografia do Autor

Daniele Castro, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, mestra em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense - UFF e graduada em Relações Públicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ.

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Publicado

2015-08-14