Representações de infâncias e a produção de sentidos na publicidade

Autores

  • Pâmela Caroline Stocker Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.14210/vd.v14n02.p%25p

Palavras-chave:

representação de infância, publicidade, produção de sentido.

Resumo

Compreendendo a comunicação organizacional como ordenadora e produtora de sentidos e a publicidade advinda das organizações como artefato cultural, este artigo tem como objetivo verificar as representações de infâncias ofertadas em um corpus de 14 anúncios veiculados nas edições da revista Veja que circularam no mês de outubro (mês da criança) entre 1968 e 2011. O referencial metodológico compreende elementos da semiose peirceana e da análise do discurso, desenvolvida por Verón (2004). É possível evidenciar cinco tipos de representação de infância acionados nos anúncios: Futuro da Nação, Amor Incondicional, Despesas e Gastos, Desmistificação do Novo e Vetor para o Consumo. Os significados atribuídos à infância pelas organizações podem ser descritos como universais e atemporais, enfatizando seu poder na constituição e compreensão dos fenômenos da cultura.

Biografia do Autor

Pâmela Caroline Stocker, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Jornalista, mestre em Comunicação e Informação pela Universidade do Rio Grande do Sul e doutoranda em Comunicação pelo mesmo programa, na linha de Jornalismo e Processos Editoriais.

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Publicado

2016-02-12