Evolução dos Paleocanais da Região Costeira do Rio Grande do Sul durante o Quaternário Tardio
DOI:
https://doi.org/10.14210/bjast.v22n1.12999Resumo
Resumo
Registros sísmicos revelaram a presença de canais soterrados que dissecavam a planície costeira do Rio Grande do Sul (RS) no Quaternário Tardio. Dois sistemas distintos de paleocanais foram estabelecidos na Lagoa dos Patos: a) “Pleistoceno tardio”, soterrado por um pacote sedimentar de areias e lamas costeiras; b) “Pleistoceno tardio/Holoceno”, recoberto por um pacote de lamas lagunares. O preenchimento dos canais mais novos é de idade holocênica, como indica a datação radiométrica; a sua incisão está relacionada com a última regressão marinha do Pleistoceno tardio, correspondente ao estágio 2 do isótopo de oxigênio. A incisão e o preenchimento do sistema mais antigo estão relacionados ao evento regressivo-transgressivo anterior, correspondente aos estágios isotópicos de oxigênio 6-5. Os paleocanais podem ser conectados com os paleovales previamente reconhecidos na plataforma e talude continental adjacente. Na planície costeira os paleocanais são correlacionados aos cursos atuais dos rios Jacuí e Camaquã.
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