Evolução dos Paleocanais da Região Costeira do Rio Grande do Sul durante o Quaternário Tardio

Autores

  • Jair Weschenfelder Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Geociências Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica
  • Iran Carlos Stalliviere Correa Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Geociências Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica http://orcid.org/0000-0003-4388-9770

DOI:

https://doi.org/10.14210/bjast.v22n1.12999

Resumo

Resumo

            Registros sísmicos revelaram a presença de canais soterrados que dissecavam a planície costeira do Rio Grande do Sul (RS) no Quaternário Tardio. Dois sistemas distintos de paleocanais foram estabelecidos na Lagoa dos Patos: a) “Pleistoceno tardio”, soterrado por um pacote sedimentar de areias e lamas costeiras; b) “Pleistoceno tardio/Holoceno”, recoberto por um pacote de lamas lagunares. O preenchimento dos canais mais novos é de idade holocênica, como indica a datação radiométrica; a sua incisão está relacionada com a última regressão marinha do Pleistoceno tardio, correspondente ao estágio 2 do isótopo de oxigênio. A incisão e o preenchimento do sistema mais antigo estão relacionados ao evento regressivo-transgressivo anterior, correspondente aos estágios isotópicos de oxigênio 6-5. Os paleocanais podem ser conectados com os paleovales previamente reconhecidos na plataforma e talude continental adjacente. Na planície costeira os paleocanais são correlacionados aos cursos atuais dos rios Jacuí e Camaquã.

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Publicado

2019-06-27

Edição

Seção

Artigos