PADRONIZAÇÃO DO ESFORÇO DA PESCA DE ARRASTO EM SANTA CATARINA: O CASO DA PESCA DA LULA, LOLIGO PLEI.
DOI:
https://doi.org/10.14210/bjast.v3n1.p47-56Resumen
A aplicação de um método para a padronização do esforço de pesca de arrasto no sul do Brasil, foi avaliada utilizando-se registros de desembarque da lula, Loligo plei em Itajaí, Santa Catarina, disponíveis de 1989 a 1997. O efeito do esforço multiespecífico da pesca de arrasto foi minimizado através do cálculo de CPUE (Captura por Unidade de Esforço, kg.viagem-1) apenas para desembarques maiores de 500 kg ocorridos durante o verão, os quais foram considerados direcionados à espécie. A padronização da CPUE em cada temporada e entre temporadas foi executada através da escolha de um barco padrão e da estimativa do poder de pesca de todos barcos envolvidos. A CPUE padronizada diferiu consideravelmente da CPUE não-padronizada nas temporadas de 1992, 1993 e 1994 devido a um período de mudanças na proporção de arrasteiros duplos (camaroneiros) e parelhas nas operações de pesca. A partir de 1995, devido à estabilização da composição da frota e provavelmente à melhoria do desempenho das embarcações, diminuíram os efeitos da padronização do esforço. O efeito da padronização do esforço entre temporadas permitiu evidenciar um período de decréscimo da CPUE a partir de 1993, quando do aumento da participação das parelhas. A técnica mostrou-se útil para a análise de dados com informações limitadas, como os disponíveis historicamente no sul do Brasil. Possíveis violações dos pressupostos envolvidos, como variações na duração das viagens, por exemplo, sugerem que a utilização do CPUE como índice de abundância deve ser feita com cautela.Descargas
Publicado
2010-10-27
Número
Sección
Artigos
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