Aplicação do método COP para avaliação da vulnerabilidade intrínseca à contaminação do aquífero cárstico Salitre, Irecê-BA, Brasil.

Autores/as

  • Tereza Cristina Bittencourt Villanueva Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM
  • Luiz Rogério Bastos Leal Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Maria do Rosário Zucchi Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Antônio Expedito Gomes de Azevedo Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia - UFBA
  • Pablo Ramosandrade Villanueva Ministério do Meio Ambiente - MMA

DOI:

https://doi.org/10.14210/bjast.v19n1.6718

Resumen

A área de estudo localiza-se na microrregião de Irecê, situada na porção centro-norte do estado da Bahia, Brasil. Compreende uma área piloto do aquífero cárstico Salitre, de aproximadamente 250km², delimitada por parte dos municípios de Irecê e Lapão. Constitui-se por rochas carbonáticas da Formação Salitre de idade Neoproterozóica. Para determinação da vulnerabilidade intrínseca à contaminação do aquífero na área foi utilizado o Método COP, e para tanto, alguns produtos foram gerados para aplicação no modelamento, como análise granulométrica dos solos, elaboração do Mapa Hidrogeológico, Mapa de Declividade, Mapa de Dolinas e Fraturas e Mapa de Uso e Ocupação dos Solos, em escala 1:25.000. Esses produtos permitiram a geração do Mapa de Vulnerabilidade Intrínseca à Contaminação da área, que apresentou como resultado um zoneamento de vulnerabilidade que possibilitou a delimitação de 3 classes de vulnerabilidade intrínsecas na área: Moderada (53%), Baixa (40%) e Muito Alta (7%). Os resultados obtidos podem ser utilizados para o planejamento, gestão hídrica e territorial da área.

Biografía del autor/a

Tereza Cristina Bittencourt Villanueva, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM

Graduada (1991) em Geologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA); Doutora em Geologia Ambiental e Hidrogeologia pela Universidade Federal da Bahia (2011); Mestre em Geociências pela Universidade Federal de Uberlândia (2004); Especialista em Gestão Ambiental pela UNIMINAS (2004) e em Geologia pela Universidade Federal da Bahia (1993). Lecionou entre 1994 e 2004 na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Centro Universitário de Araxá (UNIARAXÁ) e Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM). Entre 2005 e 2006 lecionou na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Pesquisadora em Geociências no Serviço Geológico do Brasil (CPRM), desde 2007. Atuou como responsável pelo Banco SIAGAS até 2008. Em 2009 e 2010, no Departamento de Gestão Territorial (DEGET), participou dos projetos Geodiversidade do Estado da Bahia e Geoparque de Rio de Contas. Em 2011 e 2012 participou do projeto Geodiversidade do Estado de Alagoas e à partir de 2013 participa do projeto Geocarst. Experiência na área de Geologia, com ênfase em Geologia Ambiental, Hidroquímica, Análise Isotópica, Hidrogeologia e Diagnóstico Geoambiental.

Luiz Rogério Bastos Leal, Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia - UFBA

Professor do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia - UFBA

Maria do Rosário Zucchi, Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia - UFBA

Professora do Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia - UFBA

Antônio Expedito Gomes de Azevedo, Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia - UFBA

Professor do Instituto de Física da Universidade Federal da Bahia - UFBA

Pablo Ramosandrade Villanueva, Ministério do Meio Ambiente - MMA

Analista Ambiental do Ministério do Meio Ambiente - MMA

Publicado

2016-07-26

Número

Sección

Artigos