Dieta da Gurijuba - Sciades parkeri - Desembarcada pelas pescarias artesanais de larga escala da costa norte do Brasil

Autores/as

  • Jeanne Duarte Paula Faculdade de Engenharia de Pesca. Instituto de Estudos Costeiros. Universidade Federal do Pará.
  • Luciane de Carvalho Nogueira Faculdade de Engenharia de Pesca. Pós- Graduação em Biologia Ambiental. Instituto de Estudos Costeiros. Universidade Federal do Pará.
  • Zélia Maria Nunes Pimentel Faculdade de Engenharia de Pesca. Universidade Federal do Pará campus Bragança
  • Bianca Bentes Faculdade de Engenharia de Pesca. Universidade Federal do Pará campus Bragança

DOI:

https://doi.org/10.14210/bjast.v20n1.7354

Resumen

Sciades parkeri é um peixe marinho/estuarino conhecido popularmente como gurijuba. Para o estudo da dieta foram coletadas amostras bimestrais, na costa do Amapá, entre setembro de 2011 e dezembro de 2012. Em laboratório, os estômagos foram removidos, pesados e seus conteúdos gástricos foram analisados com auxílio de estereomicroscópio. A dieta foi avaliada a partir de métodos de frequência de ocorrência, índice de análise volumétrica e índice de importância alimentar. Foram analisados 189 estômagos; destes, 139 continham alimentos, 25 continham sedimento, 25 estavam vazios.  Os itens alimentares principais foram fragmentos de crustáceos (n=60) peixes (n=33), Cycloplax pinnotheroides (Brachyura) (n=22), Os itens que apresentara as maiores frequências de ocorrência e índice de importância alimentar tanto no período chuvoso quanto no seco foram fragmentos de crustáceos (chuvoso Fi=38,64% e AIi= 65,35% e seco Fi = 48,15% e AIi= 67,76%) e fragmentos de peixes (chuvoso Fi=20,45% e AIi= 19,89% e seco Fi = 27,78% e AIi= 23,45%). As análises indicaram que a S. parkeri é uma espécie essencialmente carnívora.

Biografía del autor/a

Jeanne Duarte Paula, Faculdade de Engenharia de Pesca. Instituto de Estudos Costeiros. Universidade Federal do Pará.

Engenheira de Pesca pela  Universidade Federal do Pará. Laboratório de Bioecologia Pesqueira e Grupo de Pesquisa em Ecologia de Crustáceos da Amazônia (GPECA). Universidade Federal do Pará - campus Bragança.




Luciane de Carvalho Nogueira, Faculdade de Engenharia de Pesca. Pós- Graduação em Biologia Ambiental. Instituto de Estudos Costeiros. Universidade Federal do Pará.

Engenheira de Pesca da Universidade federal do Pará. Pós graduação em  Ecologia de ecossistema costeiros e estuarinos pelo Programa de Pós Graduação em Biologia Ambiental da Universidade Federal do Pará.

Zélia Maria Nunes Pimentel, Faculdade de Engenharia de Pesca. Universidade Federal do Pará campus Bragança

Possui graduação em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1985), mestrado em Ciências Agrárias pela Universidade de Ciências Agrárias de Gödöllö (1992) e doutorado em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (2000). Atualmente é professora Associada da Universidade Federal do Pará. Tem experiência nas áreas de Piscicultura Ecologia, com ênfase em Ecologia Aquática, atuando principalmente nos seguintes temas: qualidade da água, costa norte brasileira, estuário, mero e redes tróficas.

Bianca Bentes, Faculdade de Engenharia de Pesca. Universidade Federal do Pará campus Bragança

Professor adjunto II da Universidade Federal do Pará. Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Ictiologia e Carcinologia atuando principalmente nos seguintes temas: pesca artesanal e industrial, dinâmica de populações pesqueiras, avaliação de estoques pesqueiros, carcinologia e manejo de recursos aquáticos.

Publicado

2016-09-02

Número

Sección

Artigos