COMPARAÇÃO ENTRE A EFICIÊNCIA DE CAPTURA DAS FROTAS DE VARA E ISCA-VIVA E DE CERCO NA PESCARIA DO BONITO LISTRADO (Katsuwonus pelamis): ANÁLISE PRELIMINAR

Autores

  • L. R. ALMEIDA UNIVALI
  • H. A. ANDRADE UNIVALI

DOI:

https://doi.org/10.14210/bjast.v6n1.p59-64

Resumo

A pescaria de bonito listrado (Katsuwonus pelamis) no Brasil é realizada quase que na totalidade por barcos de vara e isca-viva. Uma pequena parcela de embarcações de cerco, que tem como espécie-alvo a sardinha verdadeira (Sardinella brasiliensis), no período de defeso da mesma, tem voltado suas pescarias para o bonito listrado. Seguindo tendências de pescarias realizadas no leste do Atlântico e no Caribe, há atualmente no Brasil um crescente interesse pela substituição de barcos de vara e isca-viva por barcos de cerco, visando aumentar a produção de bonito listrado e atenuar o problema da captura da isca viva. Neste trabalho é feita uma comparação preliminar entre a eficiência de captura desses dois tipos de embarcações, utilizando para isso o poder de pesca e a distribuição de frequência de comprimento dos exemplares capturados. O objetivo foi o de fornecer informações relevantes para que políticas de substituições de frotas não sejam deflagradas sem os conhecimentos necessários. Apesar dos barcos de cerco não estarem adaptados para a pesca de atuns, pôde-se verificar que comparativamente cada um deles tem um poder de pesca até três vezes superior que os de vara e isca-viva. As distribuições de frequência de comprimento obtidas para as pescarias realizadas pelos dois tipos de barcos foram muito semelhantes, demonstrando que o tamanho dos exemplares pode ser, a princípio, independente do artefato de pesca.

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Publicado

2010-11-12

Edição

Seção

Artigos