MEU PERFIL DE FACEBOOK ME REPRESENTA! UM ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE FEMINISMO E O EU ESTENDIDO DIGITAL

Autores

  • Joanice Maria Araújo Diniz Universidade de Fortaleza
  • Minelle E. Silva Universidade de Fortaleza

DOI:

https://doi.org/10.14210/alcance.v24n3(Jul/Set).p309-328

Palavras-chave:

“Eu estendido digital”. Feminismo. Facebook.

Resumo

As mídias sociais possibilitam aos usuários manifestar sua compreensão da sociedade, incluindo seu engajamento com movimentos sociais, como o feminismo. Nesse contexto, este estudo objetiva compreender como o perfil de usuárias feministas apresenta o “Eu estendido digital” em relação ao feminismo no Facebook. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa-exploratória a partir de entrevistas com usuários do Facebook que se consideram feministas e documentos gerados a partir de seus perfis. Por meio da análise de conteúdo dos dados coletados, foram identificadas duas categorias: (1) Ações Feministas (Envolvimento; Práticas e Influência do Facebook); e (2) “Eu estendido digital” (Identificação, Diferenciação, Centralização, Perda e Derivação). Os resultados demonstram que para usuárias que se autodeclaram feministas, o Facebook ajudou-as a obter uma identidade feminista mais forte. Para a maioria delas, o seu perfil faz parte de quem são. Estas usuárias também acreditam que derivam um pouco de suas identidades pelo Facebook e que esta mídia pode ser a porta de entrada para o feminismo. Assim, compreende-se que os perfis construídos no Facebook estendem digitalmente o “Eu” para os indivíduos pesquisados. Este estudo busca aprofundamento nas pesquisas relacionadas aos movimentos sociais no contexto virtual e a prática do feminismo no tipo de mídia estudado.

Biografia do Autor

Joanice Maria Araújo Diniz, Universidade de Fortaleza

Mestra em Administração pela Unifor. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Ceará.

Minelle E. Silva, Universidade de Fortaleza

Professor do Programa de Pós-Graduação em Administração da Unifor. Doutor em Administração pela UFRGS.

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Publicado

2017-11-17

Edição

Seção

Artigo