RELAÇÃO ENTRE O NÍVEL DE DISCLOSURE DO CAPITAL INTELECTUAL E CARACTERÍSTICAS DAS COMPANHIAS LISTADAS NO ÍNDICE BM&FBOVESPA

Autores/as

  • Micheli Vidotto Maçambanni Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Maíra Melo de Souza
  • Flávia Cruz de Souza Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Fernando Dal-Ri Murcia Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.14210/alcance.v19n3.p345-361

Palabras clave:

Capital intelectual. Evidenciação Contábil (Disclosure). Relatório da Administração.

Resumen

O presente estudo objetivou identificar a associação entre o nível de disclosure dos elementos componentes do Capital Intelectual (CI) e as características das empresas listadas no Índice BM&FBovespa. A amostra deste estudo foi composta por 54 companhias com maior volume de negociação na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa). A pesquisa é exploratória e o procedimento de obtenção dos dados foi documental, por meio dos Relatórios da Administração referentes ao exercício de 2009. Para medir o nível de disclosure do capital intelectual utilizou-se a técnica de análise de conteúdo, por meio da análise de sentenças a partir de uma métrica adaptada com base em estudos anteriores. A associação entre o nível de disclosure e as características das empresas, foi por meio da utilização da técnica de Análise de Correspondência (ANACOR), por meio da qual foram testadas três hipóteses formuladas com base nas variáveis: tamanho, rentabilidade e nível de governança corporativa. Os resultados demonstram que o nível de disclosure do capital intelectual possui associação com o tamanho e o nível de rentabilidade das empresas, já a variável governança corporativa não apresentou associação com o nível de disclosure nas empresas verificadas. No que tange ao ramo de atuação, as empresas do setor de Bens Industriais e Utilidade Pública possuem, em média, as melhores práticas de disclosure voluntário das informações acerca do CI.

Biografía del autor/a

Micheli Vidotto Maçambanni, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Maíra Melo de Souza

Doutoranda em Administração pelo Curso de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina (CPGA/UFSC).

Flávia Cruz de Souza, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Doutoranda em Administração (CPGA/UFSC)

Fernando Dal-Ri Murcia, Universidade de São Paulo

Doutor em Controladoria e Contabilidade pela USP Professor do Departamento de Contabilidade e Atuária da FEA/USP

Publicado

2012-11-21

Número

Sección

Artigo