DISTÂNCIA PSÍQUICA E INVESTIMENTOS DIRETOS EXTERNOS BRASILEIROS / PSYCHIC DISTANCE AND DIRECT EXTERNAL INVESTMENTS BY BRAZILIAN COMPANIES

Autores/as

  • Ricardo Lavigne Futuro Universidade Paulista
  • Nadia Wacila Hanaina Vianna Universidade Paulista

DOI:

https://doi.org/10.14210/alcance.v22n4.p553-569

Palabras clave:

Distância psíquica. Investimento direto externo. Seleção de mercados.

Resumen

Esta pesquisa busca investigar a influência da distância psíquica sobre a seleção dos mercados em investimentos diretos externos (realizada por empresas brasileiras após o ano 2000) e verificar se o modelo de Uppsala ainda explica o caso brasileiro. Desta forma, contribui com o campo de estudo de processos de internacionalização. A pesquisa é quantitativa e utiliza as análises fatorial e de correlação, e as escalas de distância psíquica, desenvolvidas por Dow e Karunaratna (2006). No modelo de Uppsala, as empresas procuram primeiro países com menor distância psíquica (fator de incertezas) e depois com maior distância psíquica. Portanto, quanto maior a distância psíquica, menor a probabilidade das empresas em estabelecer-se naquele país, e a aprendizagem a partir da experiência no exterior aumenta tal probabilidade. Os testes estatísticos realizados sugerem que pode ser admitida a existência de associação entre distância psíquica e quantidade de entradas, assim como entre a distância psíquica e o tempo de experiência no mercado internacional, porém é fraca essa correlação. Palavras chave: Distância psíquica. Investimento direto externo. Seleção de mercados. Abstract This research investigates the influence of psychic distance on the selection of markets for direct foreign investment by Brazilian companies since the year 2000, and investigates whether the Uppsala model is still applicable to Brazil. It therefore contributes to the field of research of internationalization processes. This is a quantitative study, and uses factor analysis and correlation analysis supported by the psychic distance scales developed by Dow and Karunaratna (2006). The Uppsala model states that companies look first to countries with a low psychic distance, and then to countries with a greater psychic distance. Therefore, the greater the psychic distance, the less likely it is that a company will establish new business in that country. However, the process of learning from experience in the foreign markets increases this likelihood. The statistical tests carried out suggest that there is a correlation, albeit a weak one, between psychic distance scales and number of entries to foreign countries, and between psychic distance scales and international experience. Key words: Psychic distance. Foreign direct investments. Market selection.

Biografía del autor/a

Ricardo Lavigne Futuro, Universidade Paulista

Graduação em Ciências Econômicas pela PUC-SP. Especialização em Administração de Empresas pela FGV-SP Mestrado de Administração de Empresas pela Universidade Paulista-SP. Sou Diretor de Planejamento do Colégio Visconde de Itaboraí e professor da Universidade Paulista.

Nadia Wacila Hanaina Vianna, Universidade Paulista

Graduada em Matemática pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Fundação Sto André (1973), com especialização em Administração pela Fundação Getúlio Vargas-SP (1976), mestrado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas - SP (1982) e doutorado em Administração pela Universidade de São Paulo (1989). Foi professora (graduação e pós-graduação) da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (1978-2001). Atualmente é professora pesquisadora no Mestrado em Administração da UNIP e de programas MBA da FIPECAFI. Desenvolve pesquisas na área de internacionalização de empresas Tem experiência em Métodos Quantitativos Aplicados à Administração e Metodologia da Pesquisa.

Publicado

2016-03-24

Número

Sección

Artigo