A CAPACIDADE DINÂMICA DE “ORQUESTRAÇÃO DE REDES DE INOVAÇÃO” NO MODELO DE INOVAÇÃO ABERTA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14210/alcance.v23n1.p019-033

Palabras clave:

Capacidades dinâmicas. Orquestração de redes de inovação.

Resumen

Este ensaio teórico problematiza conteúdos relacionados a orquestração de recursos. Ao incorporar a noção de complementaridade de recursos que se estendem além dos limites da empresa, a “orquestração de redes de inovação” é apresentada como uma capacidade dinâmica necessária para assegurar a ação gerencial sobre recursos não compartilhados e compartilhados em uma rede no modelo de inovação aberta. São apresentadas algumas proposições a partir dos novos discernimentos obtidos, que podem servir de ponto de partida para a formulação de questões de pesquisa e de problemas a serem investigados. Em síntese o estudo fornece (a) uma visão integrada da literatura existente no campo da estratégia sobre a visão baseada em recursos e as capacidades dinâmicas, bem como (b) amplia a discussão sobre gestão do portfólio de recursos para além dos limites da empresa em direção ao entendimento da orquestração de recursos (gestão de recursos e orquestração de ativos), promovendo (d) uma abordagem sobre as capacidades dinâmicas em campos complementares de investigação, como neste caso, a inovação aberta. Possibilita para gestores de redes de inovação (e) discernimentos sobre como as ações gerenciais na rede de inovação e sobre ela possibilitam a melhoria do desempenho da empresa e a obtenção de vantagem competitiva.

Biografía del autor/a

Silvio Bitencourt da Silva, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Doutor em Administração de Empresas, mestre em Administração pela Universidade do Vale do Rio do Sinos. Exerce a função de direção no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial na Unidade SENAIsc em Criciúma e professor da UNESC na disciplina de Administração Estratégica. Tem experiência na área de administração à frente das atividades de gestão empresarial, consultoria e instrutória em ferramentas, metodologias e sistemas de gestão. Atuou como examinador da FNQ nos Ciclos de 2002 à 2010 e nos ciclos de 2012 à 2014. Tem artigos científicos publicados em anais de congressos, eventos e simpósios e em algumas revistas especializadas. Suas áreas de interesse são: estratégia, educação (profissional), sustentabilidade e inovação.

Publicado

2016-05-11

Número

Sección

CHAMADA ESPECIAL: CAPACIDADES DINÂMICAS E INOVAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES (ENCERRADA)