STARTUPS FRANQUEADORAS BRASILEIRAS E A CRISE DA COVID-19: ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E CAPACIDADES DE ADAPTAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.14210/alcance.v28n3(Set/Dez).p392-407Palavras-chave:
Franchising, Startups, Gestão de crise, resiliência, COVID-19.Resumo
Objetivo – O objetivo deste estudo é compreender como as startups franqueadoras vêm enfrentando a crise provocada pela COVID-19, com maior ênfase nos efeitos da decisão de franqueamento na sobrevivência desse tipo de negócio durante o período de crise. Design/metodologia/abordagem – Trata-se de uma pesquisa qualitativa com a realização de estudo de casos múltiplos em quatro startups brasileiras que atuam por meio de unidades franqueadas. Os dados foram coletados por meio de entrevistas online com fundadores e gerentes de marcas, complementados com informações obtidas nos sites/redes sociais das marcas e notícias vinculadas em meios de mídia especializada na área de negócios. Foi empregada a técnica de análise de conteúdo. esultados – Verificamos que as startups franqueadoras podem operar por meio do modelo de franquias convencionais ou micro-franquias. Em ambos os casos, não encontramos redução na agilidade e flexibilidade desses negócios. Em um contexto de crise, a resiliência permite que o franqueador obtenha maiores vantagens de seus franqueados, caso opte pelo modelo de franquia convencional Originalidade – Esta pesquisa aborda a interseção entre dois modelos de negócios: startups e franquias. Contribuímos para a compreensão tanto das áreas como dos efeitos de um modelo de negócio em um contexto de crise. Limitações/implicações – Este é um estudo realizado com um pequeno número de casos em contextos semelhantes. As principais implicações desta pesquisa referem-se à formulação de um conjunto de proposições sobre o processo de franqueamento de startups e os efeitos de uma crise para as empresas que adotam esse modelo operacional, bem como um diagrama descritivo desse processo.Downloads
Publicado
2021-08-31
Edição
Seção
Artigo