SOBREVIVÊNCIA ORGANIZACIONAL DAS ADMINISTRADORAS DE CONSÓRCIO NO BRASIL: UMA ABORDAGEM EVOLUCIONÁRIA

Autores

  • Dimaria Meirelles e Silva Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • José Carlos Thomaz Universidade Presbiteriana Mackenzie

DOI:

https://doi.org/10.14210/alcance.v23n2.p170-188

Palavras-chave:

Teoria evolucionária, Sobrevivência organizacional, Administradoras de Consórcios

Resumo

A sobrevivência das empresas é tema teórico recorrente no campo da administração e da economia e tem sido explorado, sobretudo, no campo das teorias evolucionárias. O objetivo deste artigo é analisar a sobrevivência organizacional das administradoras de consórcio no Brasil a partir dessa perspectiva evolucionária. A abordagem é qualitativa, baseada em dados secundários do Banco Central e dados primários coletados por meio de entrevistas com diretores de administradoras de consórcios. Os dados foram analisados segundo a técnica da análise de conteúdo. A análise com base na ecologia populacional e na economia evolucionária permitiu identificar: movimento de fusões e aquisições e seus motivos; mudanças ambientais; alinhamento estratégico; relação entre os agentes; efeitos de idade e tamanho e aspectos da gestão, como financiamento interno, perfil da carteira de clientes e recursos humanos, além da inovação. Conclui-se que as dissoluções são predominantes nessa indústria (dinamismo); a sobrevivência se deve ao atendimento diferenciado e, principalmente, à inovação (alinhamento estratégico); provavelmente as mais fortes barreiras de entrada de novos competidores são a idade e o tamanho das instituições e, quanto à gestão interna, a liberdade para a fixação das taxas de administração tem sido benéfica ao diferenciar as administradoras.

Biografia do Autor

Dimaria Meirelles e Silva, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Centro de Ciências Sociais e Aplicadas

José Carlos Thomaz, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Centro de Ciências Sociais e Aplicadas

Downloads

Publicado

2016-07-19

Edição

Seção

Artigo