AS CONCEPÇÕES DAS PROFESSORAS DA SALA COMUM SOBRE O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E OS PROCESSOS DE ESCOLARIZAÇÃO DOS ALUNOS COM DEFICIÊNCIA

Autores

  • Andréia Heiderscheidt Fuck UNIVILLE
  • Aliciene Fusca Machado Cordeiro
  • Juliana Testoni dos Santos Rangel

DOI:

https://doi.org/10.14210/contrapontos.v16n3.p471-490

Palavras-chave:

Trabalho docente, Salas de recursos multifuncionais, Atendimento educacional especializado.

Resumo

Este trabalho objetiva apresentar e analisar as concepções das professoras da Sala Comum sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM). Para a construção dos dados, utilizou-se a aplicação de questionários a 144 docentes do 1º ao 5º ano da Rede Municipal de Ensino de Joinville e os dados foram analisados por meio da análise de conteúdo de Franco (2012). Os resultados indicam que as professores da Sala Comum, de forma expressiva – 133 (92%) –, acreditam no AEE nas SRM como potencializador de aprendizagem e desenvolvimento. No entanto, essas questões se apresentam mescladas com os desafios que as professoras da Sala Comum vivenciam no cotidiano do trabalho docente e, de forma específica, na relação com os alunos público-alvo da Educação Especial. Evidenciou-se ainda, falta de comunicação entre o professor da Sala Comum e o professor da SRM, já que a troca de informações entre os docentes se dá em uma relação unilateral. Na concepção das docentes da Sala Comum, é a professora especializada que deve encontrar soluções para as diferenças no processo de escolarização dos estudantes que frequentam o AEE. Conclui-se que é necessário maior diálogo entre os profissionais envolvidos neste processo, assim como maior entendimento das funções do próprio professor especializado.

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Publicado

2016-09-30

Edição

Seção

Artigos