A influência da contracultura norte-americana no jornalismo literário brasileiro contemporâneo

Authors

  • Eduardo Ritter Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

DOI:

https://doi.org/10.14210/vd.v14n01.p%25p

Keywords:

Estudos Culturais, Jornalismo, Contracultura, Literatura Beat, Jornalismo Gonzo

Abstract

A criação de obras contemporâneas de jornalismo literário no Brasil ainda sofre forte influência da contracultura dos Estados Unidos do período entre 1950 e 1970. Em um movimento de hibridez cultural, escritores brasileiros se apropriam de termos e estilos nascidos no movimento cultural americano de mais de 30 anos atrás. Esse é o caso das duas obras analisadas no presente artigo. Na primeira, o jornalista Dodô Azevedo vai aos Estados Unidos para, assumidamente, tentar produzir um texto beat no século XXI. Já Arthur Veríssimo, da Revista Trip, mesmo sem conseguir concretizar uma obra de jornalismo gonzo, usa o termo que consagrou o americano Hunter Thompson para dar título ao seu livro. Apenas o caráter aberto da relação entre cultura e jornalismo permite acontecer esse tipo de fenômeno cultural. 

Author Biography

Eduardo Ritter, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Eduardo Ritter é bacharel em Comunicação Social (Habilitação Jornalismo), mestre em Comunicação Social e doutorando em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) com período sanduíche de um ano na New York University (NYU). É bolsista da Capes - Modalidade 1. Tem experiência nas áreas da docência universitária, jornalismo impresso e radiofônico, e assessoria de imprensa.

Published

2015-08-14