Entre arestas e interditos: o Jornalismo Literário como dupla ruptura epistemológica

Authors

  • Francisco Aquinei Timóteo Queirós Universidade Federal do Acre (UFAC).

DOI:

https://doi.org/10.14210/vd.v16n01.p%25p

Abstract

O presente artigo busca pensar o Jornalismo Literário a partir das implicações da segunda ruptura epistemológica presente no livro “Introdução a uma ciência pós-moderna”, de Boaventura de Sousa Santos (1989). O trabalho também tensiona algumas questões presentes em “Epistemologias do Sul”, centradas, principalmente, nas acepções da passagem de um pensamento abissal para um pós-abissal, englobando a perspectiva de uma ecologia de saberes. Nesse sentido, a segunda ruptura epistemológica corrobora para a problematização do Jornalismo Literário como arena de desconstrução/articulação e como pressuposto para a autonomia da criatividade individual e social da práxis jornalística. Como resultado, busca-se tomar o Jornalismo Literário como espaço agonístico – rearticulador do senso comum e de uma perspectiva pós-abissal.

Palavras-chave: Jornalismo literário; epistemologia; pensamento pós-abissal; ecologia de saberes.

Author Biography

Francisco Aquinei Timóteo Queirós, Universidade Federal do Acre (UFAC).

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação, na linha de pesquisa Linguagem e Práticas Jornalísticas, na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Possui Mestrado em Letras: Linguagem e Identidade, pela Universidade Federal do Acre (2013), graduação pela Universidade Federal do Acre (2007) em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo e Especialização em Assessoria de Comunicação (2009). É professor efetivo do curso de Jornalismo da Universidade Federal do Acre. Foi assessor de Comunicação da UFAC no período de 2012 a 2016. É autor do e-book Rasgos literários na prosa jornalística: o Novo Jornalismo em Radical Chique e em A Sangue Frio (2016), um dos organizadores do e-book Luz, Câmera, Palavras! (2013) e do livro Pesquisa em comunicação: registros, olhares e narrativas (2015). Atua principalmente na área de Redação Jornalística, Assessoria de Comunicação e Jornalismo Literário. Pesquisador dos grupos Mídias, imaginário e representação: uma cartografia das amazônias (MIRCA); Amajor - Amazônia, Jornalismo e Ambiente; História e Cultura, Linguagem, Identidade e Memória (GPHCLIM); Comunicação, Cultura e Sociedade, membro do grupo de pesquisa Amazônia: os vários olhares (encerrado em 2016) e do grupo de Pesquisa Estudos em Jornalismo (Unisinos). É editor da Revista Tropos: Comunicação, Sociedade e Cultura (ISSN 2358-212X).

Published

2017-03-08

Issue

Section

ARTIGOS E RELATOS DE PESQUISA