A infância representada pelas classes populares: uma análise de charges publicadas na imprensa sindical após a aprovação do ECA

Autores/as

  • Alana Nogueira Volpato Universidade Estadual de Londrina
  • Rozinaldo Antônio Miani Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.14210/vd.v14n02.p%25p

Palabras clave:

Infância, Representação, Charge, Imprensa Sindical

Resumen

Este artigo pretende analisar como a infância é representada por meio das charges publicadas na imprensa sindical após a aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990. A infância deve ser compreendida como uma construção social e, no Brasil, ela assume um sentido específico em decorrência das condições sociais, históricas e materiais das crianças. Entendemos que as condições de produção da charge no contexto da imprensa sindical permitem identificar uma representação da infância comprometida com a luta por direitos, na visão das classes populares. Ao analisar um conjunto de charges, por meio da metodologia de análise chárgica, constatamos que a infância representada na imprensa sindical apresenta a criança em dois paradigmas: como vítima de violências, pela ótica da proteção, ou como sujeito de direitos, pela ótica da cidadania.

Biografía del autor/a

Alana Nogueira Volpato, Universidade Estadual de Londrina

Graduada em Relações Públicas pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Mestre em Comunicação pela mesma Universidade.

Rozinaldo Antônio Miani, Universidade Estadual de Londrina

Pós-doutor pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Professor associado da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UEL.

Publicado

2016-02-12