ESTUDO PRELIMINAR DA ECOLOGIA TRÓFICA DA Sardinella brasiliensis NA COSTA SUDESTE DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.14210/bjast.v3n1.p67-72Resumen
A ecologia trófica da sardinha verdadeira Sardinella brasiliensis foi estudada na plataforma continental do Brasil, de 22°S até 29°S. A dieta da S. brasiliensis foi analisada qualitativamente e quantitativamente para o outono, inverno e primavera baseado no Índice de Importância Relativa (IRI). A análise volumétrica indireta (chamada método volume individual) foi realizada de forma que os itens alimentares são comparados a formas geométricas, e assim, volumes calculados. A distribuição de comprimento da sardinha variou principalmente entre 170 e 200 mm. As presas apresentaram uma variedade de organismos fitoplanctônicos e zooplanctônicos, incluindo diatomáceas, dinoflagelados, tintinnídeos, copépodos, decápodas e amfípodas. No conteúdo estomacal da S. brasiliensis foram identificados 27 taxa diferentes, 11 taxa de fitoplâncton e 16 taxa de zooplâncton. A fração zooplanctônica representou 74,2% no volume total de presas no outono, 36,8%no inverno e 99,8% na primavera. A diatomácea Coscinodiscus spp. e os copépodos foram volumetricamente os taxa mais importantes na dieta. Entre copépodos, o ciclopóida Oncaea sp., o haparticóida Microsetella norvegica, os calanóides Centropages sp., Temora stylifera e Candacia curta foram as espécies mais importantes na dieta. Larvas de Brachyura e o amfípoda Lestrigonus sp. constituíram também itens importantes S. brasiliensis foi considerada uma espécie omnívora, pois preda sobre o zooplâncton, mas é capaz de alterar sua estratégia de alimentação para filtração sobre o fitoplâncton e microzooplâncton.Descargas
Publicado
2010-10-27
Número
Sección
Artigos
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