DESMISTIFICAÇÃO DO DIFERENCIAL DE REMUNERAÇÕES NAS EMPRESAS. A SEGREGAÇÃO COMO VERDADEIRA DETERMINANTE

Autores/as

  • Carlos Manuel Coelho Duarte Instituto Politécnico de Tomar
  • José Paulo Esperança ISCTE
  • José Dias Curto ISCTE
  • Maria Conceição Santos ISCTE

DOI:

https://doi.org/10.14210/alcance.v17n4.p383-400

Resumen

Este artigo analisa as determinantes da remuneração entre géneros dos colaboradores das empresas portuguesas. A metodologia proposta para a análise do diferencial de remuneração é inovadora, dado que se estimam, separadamente para homens e mulheres, modelos econométricos Tobit (com a mesma estrutura de variáveis dependentes e independentes) em vez de se utilizar a decomposição de Oaxaca-Blinder. A segregação existente no mercado de trabalho é um dos principais factores subjacentes ao diferencial de remuneração entre géneros. Porém, com o crescente envolvimento dos homens nas actividades domésticas, as mulheres ficam mais libertas para actividades de “lobbying”, criando condições para ultrapassar o fenómeno de segregação.

Biografía del autor/a

Carlos Manuel Coelho Duarte, Instituto Politécnico de Tomar

Doutorado em Gestão na especialidade de Finanças (ISCTE, 2006) é Professor Coordenador na área de Gestão da Escola Superior de Gestão de Tomar, do Instituto Politécnico de Tomar.

José Paulo Esperança, ISCTE

Doutorado em Economia (Instituto Universitário Europeu, 1993) é professor catedrático de Finanças do ISCTE e professor encarregado de missão com pelouro da internacionalização junto da Presidência do ISCTE e presidente do AUDAX.

José Dias Curto, ISCTE

Doutorado em Gestão na especialidade de Métodos Quantitativos (ISCTE, 2003) é professor auxiliar e director do Mestrado em Gestão do ISCTE.

Maria Conceição Santos, ISCTE

Doutorada em Gestão na especialidade de Serviços de Marketing (Université d’Aix-Marseille III, 1995) é professora auxiliar nas licenciaturas e cursos de mestrados do ISCTE.

Publicado

2010-11-11

Número

Sección

Artigo