HISTÓRIA E MEMÓRIA DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO
DOI:
https://doi.org/10.14210/contrapontos.v18n3.p212-226Palavras-chave:
Educação, História, Instituição de ensinoResumo
O trabalho discute a transição da Escola Normal Oficial de Pernambuco para o Instituto de Educação de Pernambuco, hoje denominada Escola Sylvio Rabello. A pesquisa representa contribuição para a história das instituições de ensino do Recife, sobretudo para preservação da memória histórica de uma instituição escolar responsável pela formação de mestres das primeiras letras no século XX. A escola, como toda instituição social, sempre foi objeto de inúmeras pesquisas. Desde sua origem até os dias atuais busca-se conhecer a importância de tal instituição para a sociedade, uma vez que influencia na formação dos indivíduos. O objetivo é estudar a história da Escola Normal de Pernambuco até a criação do Instituto de Educação, levando em consideração as práticas pedagógicas, políticas, sociais e as transformações econômicas que consolidaram uma nova sociedade. Observar-se-á que nesse processo também houve a questão da inserção do gênero feminino, e é nessa conjuntura que se volta o olhar para refletir quais foram os motivos que levaram as mulheres a buscar, num ambiente extrafamiliar, uma formação intelectual oposta ao pensamento vigente à época em que, para a mulher, estava reservado o papel de mãe e de dona de casa. A pesquisa tem como referência renomados autores, entre eles: Le Goff e a forma de organização dos documentos; Michel Foucault e a questão do comportamento disciplinador; e Bassanezi, que ajuda a compreender como se dá esse processo de saída da mulher do lar para frequentar a sala de aula. Além das fontes apresentadas, recorrer-se- às ideias consolidadas e construídas por pesquisadores que dedicaram seus estudos à história da educação brasileira. Para responder às interrogações, a metodologia utiliza busca no arquivo do Instituto de Educação de Pernambuco-IEP, no arquivo público estadual e na Fundação Joaquim Nabuco-FUNDAJ. Ademais, a metodologia adotada envolve referências bibliográficas, relatos pessoais (entrevistas com normalistas), utilização de documentários, jornais da época; além da análise iconográfica, que possibilita o conhecimento dos valores, dos costumes, das opiniões, as relações sociais e familiares vivenciadas pelas informantes.
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