POR UMA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NÃO EXCLUDENTE: DESCONTRUINDO PADRÕES CORPORAIS HEGEMÔNICOS NA ESCOLA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14210/contrapontos.v20n1.p42-52

Palavras-chave:

interculturalidade, Educação Física, corpo.

Resumo

A escola como instituição responsável pela inserção das crianças na sociedade, desde sua constituição, mostrou-se excludente. Por meio de símbolos, hábitos e discursos, instaura modelos e hierarquiza sujeitos, muitas vezes, utilizando-se das práticas corporais. Este artigo objetivou refletir as possibilidades práticas dos estudos interculturais como referencial teórico para aulas de Educação Física que se pretendem afirmadoras das diferenças identitárias e de práticas corporais não excludentes. Canen (2000, 2002, 2007), Candau (2008), Louro (2008), Sctrazzacaappa (2001) e Csordas (2008) constituíram-se aportes teóricos. Ratificou-se que a abrangência semântica abarcada pelo conceito de corpo desafia pesquisadores mas, também, pode constituir-se em uma possível estratégia subversora de um estereótipo estético etnocentricamente determinado e que categorias como a crítica cultural, a hibridização e a ancoragem social dos conteúdos mostraram-se aportes teóricos potentes aos professores que se pretendem mediadores de aulas de Educação Física não excludentes. 

Biografia do Autor

Monique Marques Longo, UERJ

Professora Adjunta da UERJ

Doutora em Educação pela PUC Rio

Mestre em Educação pela UFRJ

Psicopedagoga

Downloads

Publicado

2021-03-07

Edição

Seção

Artigos