INDUTORES E EFEITOS DO DESENVOLVIMENTO DO ENOTURISMO NAS VINÍCOLAS: A PERSPECTIVA DAS CAPACIDADES DINÂMICAS

Autores

  • Joice Lavandoski
  • João Albino Silva
  • Alfonso Vargas-Sánchez
  • Patrícia Susana Lopes Guerrilha dos Santos Pinto

DOI:

https://doi.org/10.14210/rtva.v19n3.p458-486

Palavras-chave:

Desenvolvimento do enoturismo. Capacidades dinâmicas. Mudança estratégica.

Resumo

No contexto organizacional das vinícolas, o enoturismo envolve a entrada dessas empresas no setor terciário da economia, por meio de um conjunto de serviços e atividades turísticas. Este estudo baseia-se na abordagem de capacidades dinâmicas ao propor que as vinícolas propositadamente criam, ampliam e modificam os seus processos, construindo e utilizando capacidades dinâmicas-chave para desenvolver o enoturismo na sua unidade de negócio. Formularam-se dois objetivos para este estudo. O primeiro objetivo é compreender em que medida os níveis de capacidades dinâmicas contribuem para o desenvolvimento do enoturismo nas vinícolas. O segundo objetivo é analisar os efeitos do desenvolvimento do enoturismo no desempenho organizacional. A abordagem Partial Least Squares (PLS), o Modelo de Equações Estruturais (SEM) e os dados de uma pesquisa quantitativa são aplicados nas vinícolas da região do Alentejo, Portugal. Este estudo mostra os indutores das capacidades dinâmicas sobre o comportamento das vinícolas para desenvolver o enoturismo e o efeito do enoturismo no desempenho organizacional. O resultado mostra que as vinícolas renovam e alargam as suas capacidades operacionais. Um conjunto de novas capacidades-chave (detectar, aprender, integrar, coordenar e reconfigurar) contribuem simultaneamente, e de forma diferente, para o desenvolvimento do enoturismo. Além disso, o desenvolvimento do enoturismo tem impacto positivo no desempenho das vinícolas.

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Publicado

2017-10-10

Como Citar

Lavandoski, J., Silva, J. A., Vargas-Sánchez, A., & Pinto, P. S. L. G. dos S. (2017). INDUTORES E EFEITOS DO DESENVOLVIMENTO DO ENOTURISMO NAS VINÍCOLAS: A PERSPECTIVA DAS CAPACIDADES DINÂMICAS. Turismo: Visão E Ação, 19(3), 458–486. https://doi.org/10.14210/rtva.v19n3.p458-486