RACIONALIDADE INSTRUMENTAL E FORMAÇÃO HUMANA: UMA ANÁLISE A PARTIR DA TEORIA DO CAPITAL HUMANO

Autores

  • Gilmar Pereira da Silva Universidade Federal do Pará
  • Élido Santiago da Silva Universidade federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.14210/contrapontos.v19n1.p126-140

Palavras-chave:

Teoria do Capital Humano, Racionalidade instrumental, Formação humana

Resumo

O presente artigo tem como objetivo caracterizar os currículos dos cursos do ensino médio integrado à educação profissional a partir da racionalidade intrumental manifesta na proposta de formação humana. Tal proposição  cumpriu-se por meio da análise dos projetos pedagógicos dos cursos de ensino médio integrado à educação profissional e do projeto pedagógico do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Piauí – Campus Parnaíba. Destaca-se como referencial teórico os conceitos de Racionalidade Instrumental (SERVA, 1997; GUERREIRO RAMOS, 1981); Teoria do Capital Humano (SCHULTZ, 1973); Economia da Educação (CARNOY, 2006). Com a análise, chegou-se à delimitação de três categorias: “o mercado e seus serviços”; “a política pública de desenvolvimento”; e “o empreendedorismo e a formação humana instrumental”. Como achado da pesquisa, destaca-se que a escola é um intenso movimento de assimilação e resistência frente ao projeto capitalista de formação humana e, no Instituto pesquisado, a racionalidade instrumental se manifesta nos documentos oficiais, tencionando a formação humana para um padrão de reprodução dos mecanismos de adaptação do processo educativo que de uma forma tende a uma formação parcializada pelo próprio projeto do capital.

Biografia do Autor

Gilmar Pereira da Silva, Universidade Federal do Pará

Instituto de Ciências da Educação - Programa de Pós-graduação em Educação

Élido Santiago da Silva, Universidade federal do Piauí

Departamento de Ciências Sociais, Educação e Desporto.

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Publicado

2019-06-18

Edição

Seção

Artigos