OS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA E NÓS: REFLEXÃO SOBRE TRÊS LIVROS PARADIDÁTICOS

Autores

  • Ricardo Ramos Shiota Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

DOI:

https://doi.org/10.14210/contrapontos.v19n1.p249-270

Palavras-chave:

Clássicos da sociologia, Sociologia brasileira, Livro didático

Resumo

Os clássicos da sociologia variam conforme cada país, eles são os autores que gozam de status superior, artífices de práticas exemplares de pesquisa, que levantaram problemas e propuseram soluções teóricas que ainda elucidam aspectos das sociedades contemporâneas. Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber se tornaram clássicos no Brasil, entre outras coisas, devido ao esforço de Florestan Fernandes na década de 1950, quando sistematizou a contribuição de cada um desses autores para uma teoria da investigação sociológica. A recepção desses clássicos no país não perdeu de vista os problemas da sociedade brasileira, que tradicionalmente esteve voltada para explicar o país. Por isso, determinadas leituras foram rotinizadas, criando versões próprias desses autores clássicos. Dessa perspectiva, esse texto faz uma reflexão sobre três livros paradidáticos da coleção “pontos de referência” da Editora Vozes, escritos por especialistas franceses: A sociologia de Marx, de Jean-Pierre Durand; A sociologia de Durkheim, de Philippe Steiner; e A sociologia de Weber, de Catherine Colliot- Thélène.

Biografia do Autor

Ricardo Ramos Shiota, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro

Doutor em Sociologia pela Unicamp, bolsista de pós-doutorado Capes/PNPD pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Uenf.

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Publicado

2019-09-26

Edição

Seção

Artigos