SUJEITOS PATOLÓGICOS ENTRE A LEITURA E A ESCRITA

Autores

  • Alita Carvalho Miranda Paraguassú Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás
  • Alexandre Ferreira da Costa Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.14210/contrapontos.v15n3.p436-452

Palavras-chave:

Leitura, Escrita, Práticas Docentes, Patologização

Resumo

O presente artigo elabora uma reflexão sobre os transtornos relacionados à leitura e à escrita a partir da concepção de sujeito como uma construção discursiva. A leitura e a escrita são práticas constituídas historicamente que possibilitam modos de posicionar-se no mundo. Assim, entendem-se, nesse estudo, os desvios quanto às normas de escrita e leitura não como meras disfunções biológicas, mas como modos diferentes de ler e escrever produzidos por sujeitos com corpos que se relacionam também de modos diferentes com os instrumentos, os suportes e os métodos mais tradicionais de leitura e escrita. Ressalta-se, portanto, uma perspectiva sociológica e histórica para a compreensão dos problemas de aprendizagem, refutando a biologização excessiva presente atualmente nos diagnósticos dos aprendentes com dificuldades.

Biografia do Autor

Alita Carvalho Miranda Paraguassú, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás

Professora de língua portuguesa do Intituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás e doutoranda em estudos linguísticos na Universidade Federal de Goiás.

Alexandre Ferreira da Costa, Universidade Federal de Goiás

Doutor em Linguística Aplicada (Unicamp) e Membro Permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal de Goiás.

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Publicado

2015-11-17

Edição

Seção

Artigos