O PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS OBRIGATÓRIOS EM MINAS GERAIS: questões e tensões

Autores

  • Magali Reis PUC Minas/Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação
  • Sueli Machado Pereira de Oliveira PUC Minas/Curso de Pedagogia campus Poços de Caldas

Palavras-chave:

crianças, infâncias, ensino fundamental de 9 anos.

Resumo

O ano de 2003 registra a ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos obrigatórios em Minas Gerais, Estado que se antecipa à legislação federal, produzindo uma nova institucionalidade para esta etapa da educação básica. O presente artigo é resultado de um estudo desenvolvido a partir do ano de 2005, que teve como objeto de suas atenções tal ampliação numa cidade no interior do Estado. A nova política teve como mote de divulgação o bordão “Agora seu filho entra mais cedo na escola” e promoveu a matrícula para o ano de 2004, no Ciclo Inicial de Alfabetização, de crianças que completassem 6 anos de idade no início do ano letivo. Observamos, através da pesquisa, que em Minas Gerais a implantação da proposta foi aligeirada, sem o devido preparo dos professores e sem qualquer adaptação dos espaços para receber crianças com necessidades tão específicas. No universo estudado, há depoimentos contundentes de crianças, pais e professores.

Biografia do Autor

Magali Reis, PUC Minas/Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação

Doutora em Educação pela UNICAMP. Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUC Minas. Coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação da Infância, Cultura e Sociedade.

Sueli Machado Pereira de Oliveira, PUC Minas/Curso de Pedagogia campus Poços de Caldas

Mestranda em Educação pela PUC Minas. Docente do Curso de Pedagogia da PUC Minas campus de Poços de Caldas. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Educação da Infância, Cultura e Sociedade.

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Publicado

2011-07-14

Edição

Seção

Artigos