TEMPO E APRENDIZADO. O MODELO DE RATIO STUDIORUM DO SÉCULO XVI AO XIX

Autores

  • Fabio Pruneri Università degli studi di Sassari

DOI:

https://doi.org/10.14210/contrapontos.v13n3.p226-237

Palavras-chave:

time, timetable, education, Jesuit.

Resumo

A relação entre educação e tempo nos seus aspectos teóricos, metodológicos e históricos é um aspecto crucial da história do mundo ocidental. Em comparação com os estudos sociais econômicos e antropológicos que tentam capturar a importância do passar dos dias e das estações, o tempo permanece uma lacuna na histórica da educação. A falta de uma reflexão profunda sobre esse tópico é surpreendente. Eu examinei o conceito de tempo em relação à histórica da educação para explorar diferentes ideias de tempo que os educadores e os professores têm expressado por meio das fronteiras nacionais. Tentativas de padronizar a educação, a organização escolar e a agenda dos alunos surgiram ao longo dos séculos. Esses modelos atravessaram as fronteiras nacionais e, por causa de sua eficácia, eles têm atingido um alcance internacional. O caso mais interessante é aquele dos jesuítas. O propósito do Ratio Studiorum era organizar os dias escolares e os tempos de trabalho usando um cronograma muito acurado que mantivesse os alunos ocupados por todo o ano, de acordo com o calendário da Igreja. Este padrão efetivamente tornou-se um molde para a criação de colégios ao redor do mundo.

Biografia do Autor

Fabio Pruneri, Università degli studi di Sassari

Doutor em Pedagogia pela Università Cattolica del Sacro Cuore. Docente do Departamento de História, Ciências Humanas e Fomação da UNISS.

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Publicado

2014-02-04

Edição

Seção

Artigos