AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS E A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: A DIDÁTICA NA RESOLUÇÃO 002/2015
DOI:
https://doi.org/10.14210/contrapontos.v18n2.p122-137Palavras-chave:
Formação inicial de professores, Políticas educacionais, Didática.Resumo
Apresenta dados sobre a Formação Inicial de Professores na trajetória histórica das políticas educacionais, com enfoque na década de 1990 até a atualidade. Situa a mesma como uma questão atual nos diferentes tempos históricos e, nesse contexto, marca os avanços e os retrocessos na conquista do direito; ampliação do tempo em contraponto à insistência de um aligeiramento na formação; disputas entre o público e o privado no atendimento; um currículo sempre em disputa. Analisa as políticas educacionais a partir da década de 1990, com enfoque na formação inicial de professores, destacando a importância da Didática no marco teórico-legal para a reestruturação dos cursos de licenciatura nas IEs, provocado pela Resolução 02/2015 (BRASIL, 2015) em voga no Brasil. Faz análise documental desde a Lei de Diretrizes e Bases (BRASIL, 1996), as Diretrizes Nacionais para a Formação Inicial de Professores (BRASIL, 2002; 2015), e estudos bibliográficos a partir da categoria “políticas educacionais” (GATTI, 2009; 2010); o campo da Didática e a formação de professores (LIBÂNEO, 1985, MARINS; PIMENTA, 2015, MARTINS & ROMANOWSKI 2015; VEIGA 2012). Destaca que a Resolução 02/2015, na atualidade da política de formação de professores, expressa a contradição e deveria impulsionar um debate mais amplo sobre a crise na formação de professores. Defende que o campo da didática é indispensável à formação inicial de professores, sobretudo, a partir da necessidade de ensinar as origens, a história e a epistemologia das diferentes áreas de formação, superando a premissa de solucionar o divórcio entre as necessidades atuais da escola de educação básica e a formação promovida nos âmbitos do ensino superior.
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