SOBRE AS PRÁTICAS “INVISÍVEIS” DA DOCÊNCIA: OLHARES A PARTIR DE PRESSUPOSTOS DA HISTÓRIA CULTURAL

Autores

  • Nathália Cristina Amorim Tamaio de Souza Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

DOI:

https://doi.org/10.14210/contrapontos.v19n1.p382-391

Palavras-chave:

Docência, Práticas cotidianas, História Cultural.

Resumo

Neste ensaio é realizada uma discussão em torno das práticas “invisíveis” da docência. Trata-se de um estudo de natureza teórica, construído a partir de inquietações da autora sobre a sutileza das práticas cotidianas assumidas pelos professores face a situações de controle às quais são submetidos constantemente. A abordagem conceitual reside nos pressupostos da História Cultural, mais especificamente nas contribuições de Michel de Certeau, Michelle Perrot, Anne-Marie Chartier e Carlo Ginzburg, para fundamentar as proposições suscitadas. Como principal apontamento, ressalta-se que mesmo a docência sendo exercida em meio a subordinações, o professor sempre lançará mão de apropriações, desvios e reempregos ao realizar ações pautadas em seus modos próprios de fazer. Presume-se que é para essas ações, geralmente negligenciadas, que precisamos voltar nossos olhares para entendermos as sinuosidades presentes no fazer docente.

Biografia do Autor

Nathália Cristina Amorim Tamaio de Souza, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Doutoranda em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), na linha de pesquisa Formação de Professores e Trabalho Docente. Bolsista CNPq. E-mail: nathytamaio@hotmail.com

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Publicado

2019-11-21

Edição

Seção

Reflexões Acadêmicas