SOBRE AS PRÁTICAS “INVISÍVEIS” DA DOCÊNCIA: OLHARES A PARTIR DE PRESSUPOSTOS DA HISTÓRIA CULTURAL
DOI:
https://doi.org/10.14210/contrapontos.v19n1.p382-391Palavras-chave:
Docência, Práticas cotidianas, História Cultural.Resumo
Neste ensaio é realizada uma discussão em torno das práticas “invisíveis” da docência. Trata-se de um estudo de natureza teórica, construído a partir de inquietações da autora sobre a sutileza das práticas cotidianas assumidas pelos professores face a situações de controle às quais são submetidos constantemente. A abordagem conceitual reside nos pressupostos da História Cultural, mais especificamente nas contribuições de Michel de Certeau, Michelle Perrot, Anne-Marie Chartier e Carlo Ginzburg, para fundamentar as proposições suscitadas. Como principal apontamento, ressalta-se que mesmo a docência sendo exercida em meio a subordinações, o professor sempre lançará mão de apropriações, desvios e reempregos ao realizar ações pautadas em seus modos próprios de fazer. Presume-se que é para essas ações, geralmente negligenciadas, que precisamos voltar nossos olhares para entendermos as sinuosidades presentes no fazer docente.
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