A INFLUÊNCIA DO CAPITAL CULTURAL E DA VIOLÊNCIA SIMBÓLICA NA EVASÃO

Autores

  • Lee Elvis Siqueira de Oliveira Universidade do Extremo Sul Catarinense
  • Gildo Volpato Universidade do Extremo Sul Catarinense

DOI:

https://doi.org/10.14210/contrapontos.v17n1.p138-159

Palavras-chave:

Capital cultural. Violência simbólica. Evasão. Ensino técnico.

Resumo

A evasão escolar tem apresentado, ao longo dos anos, números alarmantes nas instituições de ensino do país. No ensino técnico torna-se um problema conhecer as razões desta evasão, fundamentalmente nos cursos pós ensino médio. Este estudo teve como objetivo investigar se o capital cultural dos estudantes dos cursos técnicos subsequentes e a violência simbólica influenciam na evasão. Esta é uma pesquisa de cunho exploratório com uma abordagem qualitativa, cujos dados empíricos foram coletados por um questionário aplicado a 52 estudantes e uma entrevista com 8 estudantes evadidos. Os dados foram interpretados na perspectiva da análise de conteúdo com base nas teorias de Bourdieu, em especial no conceito de capital cultural e violência simbólica. Através desta pesquisa foi possível identificar que o capital cultural dos estudantes dos cursos subsequentes do IF-SC Campus Criciúma, em relação ao conhecimento prévio da área do curso, tem influência na evasão, e ainda estes estudantes sofrem violência simbólica tanto por parte dos seus colegas, dos docentes e da estrutura curricular dos cursos.

Biografia do Autor

Lee Elvis Siqueira de Oliveira, Universidade do Extremo Sul Catarinense

Professor do Ensino Básico Técnico e Tecnológico, Mestre em Educação, Arquiteto e Urbanista.

Gildo Volpato, Universidade do Extremo Sul Catarinense

É Graduado em Educação Física pela FUCRI/UNESC (1984), com Especialização em Educação Psicomotora (1986) e em Prática Desportiva Voleibol (1988), também pela FUCRI/UNESC. É Mestre em Educação Física, área de concentração: Teoria e Prática Pedagógica, pela UFSC (1999) e Doutor em Educação pela UNISINOS (2007). Iniciou suas atividades no magistério em 1982 como professor de Educação Física e atuou nas Redes Municipal, Estadual e Particular de Ensino. Desenvolveu atividades na Secretaria Municipal de Educação de Criciúma, como Orientador Pedagógico de Educação Física e como Coordenador do Departamento Pedagógico. Na UNESC foi professor no curso de Pedagogia, Educação Física e Fisioterapia, Coordenador do Curso de Educação Física (1995-1996), Diretor de Extensão e Apoio Comunitário (2000-2001), Pró Reitor Acadêmico (2001-2003), Pró-Reitor de Ensino (2004-2005) e Vice-Reitor eleito de junho de 2001 a junho de 2009. Atualmente é Reitor eleito da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, Vice - Presidente do Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina e professor do PPGE - Mestrado em Educação da UNESC. É membro do Grupo de pesquisa: Formação de Professores, Ensino e Avaliação, vinculado ao PPGE da UNISINOS desenvolvendo, atualmente, o projeto de pesquisa intitulado: "Democratização e internacionalização como desafio: a qualidade da educação superior no Brasil". É vice coordenador do Grupo de Pesquisa sobre Universidade (GEU - UNESC). É coordenador do projeto de pesquisa: A internacionalização como desafio no ensino superior: dos ganhos individuais aos impactos institucionais, que está sendo desenvolvido na UNESC.

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Publicado

2017-03-31

Edição

Seção

Artigos