POLÍTICAS LINGUÍSTICAS NA UNIVERSIDADE: A PROMOÇÃO DAS LÍNGUAS INDÍGENAS NO CURSO DE LICENCIATURA EM FORMAÇÃO INTERCULTURAL PARA EDUCADORES INDÍGENAS (FIEI)

Autores

  • Maria Gorete Neto UFMG/FAE/DMTE

DOI:

https://doi.org/10.14210/contrapontos.v18n2.p88-103

Palavras-chave:

Políticas linguísticas, Promoção de línguas indígenas, Ensino superior.

Resumo

Esse artigo reflete sobre as políticas linguístico-educacionais para os povos indígenas no Brasil e apresenta algumas ações de políticas linguísticas para a promoção das línguas indígenas desenvolvidas no âmbito do curso de licenciatura em Formação Intercultural para Educadores Indígenas da UFMG. No FIEI são faladas variedades de português indígena de seis povos e mais as línguas Guarani e Maxakali. Há uma preocupação bastante grande por parte do corpo docente em ensinar o português acadêmico sem sufocar as referidas línguas. Construir instrumentos do processo seletivo FIEI contemplando as línguas indígenas, facultar a expressão oral e escrita nessas línguas nas aulas e pesquisas desenvolvidas pelos universitários indígenas, desenvolver materiais didáticos e propostas de ensino são algumas das ações que vêm sendo implementadas. Espera-se que esse texto possa contribuir na reflexão e promoção de novas ações com vistas a ultrapassar alguns limites já detectados.

Biografia do Autor

Maria Gorete Neto, UFMG/FAE/DMTE

Professora Adjunto no Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino (DMTE) da Faculdade de Educação da UFMG

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Publicado

2018-07-04

Edição

Seção

Artigos