O ESTÁGIO EM EMPRESAS FLEXÍVEIS: PERSPECTIVAS PARA ALÉM DA PEDAGOGIA FABRIL

Autores/as

  • Ana Paula Furtado Soares Pontes UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

DOI:

https://doi.org/10.14210/contrapontos.v19n1.p49-68

Palabras clave:

Estágio, Curso técnico, Pedagogia fabril

Resumen

O artigo analisa a pedagogia fabril desenvolvida pelas empresas flexíveis no âmbito do estágio de estudantes de uma instituição federal de Educação Profissional. A pesquisa, de cunho qualitativo, foi desenvolvida a partir de entrevistas e envolveu, na instituição, estagiários, supervisores e a coordenadora de relação escola-empresa; e nas empresas, supervisores de estágio. Os resultados apontaram que a pedagogia fabril prioriza o comportamento compatível com o processo industrial implementado, em meio a situações reais e ritmos próprios da produção. Os estagiários são envolvidos em um processo de (con)formação mais precocemente do que os funcionários, muitas vezes expostos à exploração e ao assédio. Em nossas conclusões, destacamos a necessidade de a instituição educativa propiciar situações que ponham em xeque a pedagogia fabril e de assumir o estágio como instância de formação sob sua responsabilidade, comprometida com a humanização.

Biografía del autor/a

Ana Paula Furtado Soares Pontes, UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Graduada em Pedagogia, com mestrado e doutorado em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente, é professora da Universidade Federal da Paraíba, Campus I - João Pessoa/Departamento de Habilitações Pedagógicas, atuando na graduação e no Mestrado Profissional em Políticas Públicas, Gestão e Avaliação da Educação Superior (MPPGAV). Desenvolve pesquisa na área de Trabalho e Educação, trabalho docente e formação de professores. É ex-diretora da ANPAE- seção estadual Paraíba. Atual vice-chefe de Departamento de Habilitações Pedagógicas.

Publicado

2019-04-05

Número

Sección

Artículos