O ESTÁGIO EM EMPRESAS FLEXÍVEIS: PERSPECTIVAS PARA ALÉM DA PEDAGOGIA FABRIL
DOI:
https://doi.org/10.14210/contrapontos.v19n1.p49-68Palavras-chave:
Estágio, Curso técnico, Pedagogia fabrilResumo
O artigo analisa a pedagogia fabril desenvolvida pelas empresas flexíveis no âmbito do estágio de estudantes de uma instituição federal de Educação Profissional. A pesquisa, de cunho qualitativo, foi desenvolvida a partir de entrevistas e envolveu, na instituição, estagiários, supervisores e a coordenadora de relação escola-empresa; e nas empresas, supervisores de estágio. Os resultados apontaram que a pedagogia fabril prioriza o comportamento compatível com o processo industrial implementado, em meio a situações reais e ritmos próprios da produção. Os estagiários são envolvidos em um processo de (con)formação mais precocemente do que os funcionários, muitas vezes expostos à exploração e ao assédio. Em nossas conclusões, destacamos a necessidade de a instituição educativa propiciar situações que ponham em xeque a pedagogia fabril e de assumir o estágio como instância de formação sob sua responsabilidade, comprometida com a humanização.
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